quinta-feira, janeiro 25, 2007
Não existe a morte. Os astros se vão
Para surgirem em outras terras e
Sempre brilhando no diadema celeste,
Espalham seu fulgor incessantemente.
Não existe a morte. O chão que pisamos
Converter-se-á pelas chuvas estivais,
Em grãos dourados; em doces frutos;
Em flores que luzem suas policromias.
Não existe a morte. Embora lamentemos
Quando o corpo denso de seres queridos
Que aprendemos a amar, sejam levados
De nossos amorosos braços, agora vazios.
Eles não morreram. Apenas partiram,
Rompendo a névoa que nos cega aqui;
Para nova vida, mais ampla, mais livre,
De esferas serenas, de brilhante Luz.
Embora invisíveis aos nossos olhos;
Continuam nos amando. Estão connosco.
Nunca esquecem os seres queridos,
Que pelo mundo, atrás deixaram.
Não existe a morte. As folhas do bosque
Convertem em vida o ar invisível;
As rochas se desintegram para alimentar
O faminto musgo que nelas se agarrou.
Não existe a morte. As folhas caem;
As flores murcham e desaparecem;
Esperam apenas durante as horas hibernais
O retorno do suave alento da Primavera.
Embora com o coração despedaçado,
Coberto com as negras vestes de luto,
Levemos seus restos à obscura morada
E digamos que eles morreram.
Apenas despiram suas vestes de barro,
Para revestirem com trajes cintilantes.
Não foram para longe, não nos deixaram;
Não se perderam; nem mesmo partiram.
Por vezes sentimos na fronte febril,
Suave carícia ou balsâmico alento;
É que nosso espírito ainda os vê,
E nosso coração se conforta e tranquiliza.
Sempre juntos a nós, embora invisíveis,
Continuam esses queridos espíritos imortais;
Pois, em todo o infinito Universo de Deus,
Só existe Vida - NÃO EXISTE MORTE.
John Luckey McCreery (1835 - 1906)
Para surgirem em outras terras e
Sempre brilhando no diadema celeste,
Espalham seu fulgor incessantemente.
Não existe a morte. O chão que pisamos
Converter-se-á pelas chuvas estivais,
Em grãos dourados; em doces frutos;
Em flores que luzem suas policromias.
Não existe a morte. Embora lamentemos
Quando o corpo denso de seres queridos
Que aprendemos a amar, sejam levados
De nossos amorosos braços, agora vazios.
Eles não morreram. Apenas partiram,
Rompendo a névoa que nos cega aqui;
Para nova vida, mais ampla, mais livre,
De esferas serenas, de brilhante Luz.
Embora invisíveis aos nossos olhos;
Continuam nos amando. Estão connosco.
Nunca esquecem os seres queridos,
Que pelo mundo, atrás deixaram.
Não existe a morte. As folhas do bosque
Convertem em vida o ar invisível;
As rochas se desintegram para alimentar
O faminto musgo que nelas se agarrou.
Não existe a morte. As folhas caem;
As flores murcham e desaparecem;
Esperam apenas durante as horas hibernais
O retorno do suave alento da Primavera.
Embora com o coração despedaçado,
Coberto com as negras vestes de luto,
Levemos seus restos à obscura morada
E digamos que eles morreram.
Apenas despiram suas vestes de barro,
Para revestirem com trajes cintilantes.
Não foram para longe, não nos deixaram;
Não se perderam; nem mesmo partiram.
Por vezes sentimos na fronte febril,
Suave carícia ou balsâmico alento;
É que nosso espírito ainda os vê,
E nosso coração se conforta e tranquiliza.
Sempre juntos a nós, embora invisíveis,
Continuam esses queridos espíritos imortais;
Pois, em todo o infinito Universo de Deus,
Só existe Vida - NÃO EXISTE MORTE.
John Luckey McCreery (1835 - 1906)
segunda-feira, janeiro 22, 2007

Hoje descobri por acaso esta música....ainda me lembro de passar horas e horas a ouvir este disco...tinha na altura 15/16 anos e todas as ilusões intactas.
Aqui podem ouvir Sandro Giacobbe -El Jardin prohibido
Esta tarde vengo triste
y tengo que decirte
que tu mejor amiga
ha estado entre mis brazos
Sus ojos me llamaban
pidiendo mis caricias
Su cuerpo me rogaba
que le diera vida
Comí del fruto prohibido
dejando el vestido, colgado de nuestra inconsciencia
Mi cuerpo fue gozo durante un minuto
mi mente lloraba tu ausencia
No lo volveré hacer más
no lo volveré hacer más
Pues mi alma volaba a tu lado
Y mis ojos decían cansados, que eres tú
que eres tú
que siempre serás tú
Lo siento mucho
la vida es así
no la he inventado yo
Si el placer me ha mirado a los ojos
y cogido por mano,
yo me he dejado llevar por mi cuerpo
y me he comportado como un ser humano
Lo siento mucho
la vida es así,
no la he inventado yo
Sus besos no me permitieron repetir tu nombre y el suyo si
Por eso cuando la abrazaba me acordé de ti
Comí del fruto prohibido
dejando el vestido, colgado de nuestra inconsciencia
Mi cuerpo fue gozo durante un minuto
mi mente lloraba tu ausencia
No lo volveré hacer más
no lo volveré hacer más
Pues mi alma volaba a tu lado
y mis ojos decían cansados, que eres tú
que eres tú
Que siempre serás tú
Lo siento mucho
la vida es así
no la he inventado yo
Si el placer me ha mirado a los ojos
y cogido por mano,
yo me he dejado llevar por mi cuerpo
y me he comportado como un ser humano
Lo siento mucho
la vida es así,
no la he inventado yo
quinta-feira, janeiro 18, 2007

Pelo menos é o que um estudo americano diz...
Uma investigação da universidade norte-americana de Ohio concluiu que casar faz bem à saúde. O estudo foi divulgado na reunião anual da Sociedade Americana de Sociologia, no Porto, e sustenta que “casar fortalece o sistema de defesa do organismo e contribui para a resolução de problemas de depressão”.
Será por isso que nos últimos anos tem aumentado o número de pessoas stressadas??
Os divórcios têm aumentado em larga escala...
Mas voltando ao casamento...este fim de semana realiza-se a Exponoivos na Exponor.
Será que devido a este estudo este ano os casamentos em Portugal vão aumentar?
Desde 2001 que a tendência é para diminuirem...mas se casar faz assim tanto bem e com as medidas que o ministro da saúde tem tomado, fechando serviços de urgência por esse país fora...acho que o melhor mesmo é pensarem em casar-se e depressa...
Já agora fique com algumas noções do que deve fazer para se casar:
Em Portugal, a idade mínima para contrair casamento é de dezasseis anos, embora até aos dezoito anos, ou seja até à maioridade, os menores necessitem de uma autorização dos pais ou tutores legais.
O casamento não poderá ser celebrado se um dos nubentes já tiver sido casado anteriormente e não tenha ainda legalizado a sua situação com o cônjuge anterior, ou seja, por morte, divórcio ou anulação. O prazo internupcial é de seis meses para o homem e trezentos dias para a mulher, após a dissolução de um casamento anterior. (porque será a diferença???)
A Lei também proíbe os casamentos entre parentes e afins em linha recta bem como em caso de demência declarada por parte de qualquer dos nubentes.
Em Portugal, é igualmente interdito o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Portanto, o casamento entre homossexuais, se celebrado, é inexistente.
Se um dos nubentes for de nacionalidade estrangeira, terá de pedir na representação diplomática do seu país um certificado de capacidade matrimonial.
Pode saber tudo sobre casamento aqui.
quarta-feira, janeiro 17, 2007
...que eu gosto desta senhora! (Já da imagem dela...acho que devia contratar um assessor de imagem)
Chama os bois pelo nome!!
A Procuradora-Geral Adjunta Maria José Morgado considera que o aborto ilegal é um "negócio que produz dinheiro sujo, que não é tributado, que circula em canais clandestinos", enquadrando-se no âmbito dos “fenómenos que potenciam a corrupção, a venalidade e crimes de enriquecimento ilícito”.
Maria José Morgado, que participou esta quarta-feira de manhã numa conferência realizada na Assembleia da República organizada pelo grupo parlamentar socialista subordinada ao tema "Sim à Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez ", comparou ainda algumas clínicas que realizam abortos em Portugal a ‘slot machines’ de ganhar dinheiro
Durante a sua intervenção, a Procuradora-Geral Adjunta, que defende o ‘Sim’ no referendo do próximo dia 11 de Fevereiro, alertou para o facto de a lei não ser “uma varinha mágica", realçando que os problemas sociais que levam ao aborto vão subsistir. Todavia, defendeu a necessidade de existirem regras, que levem a um maior controlo, já que a “clandestinidade é o vale-tudo".
A Procuradora-Geral Adjunta classificou a lei existente actualmente como "injusta” e “excessiva”, argumentando que perdeu a força, pelo que “mantê-la no Código Penal, para lá de ser uma hipocrisia, pode ser uma porta aberta para excessos totalitários", defendeu.

Já pensaram como a música é para nós muitas vezes o equivalente a uma máquina do tempo?
Hoje andei para trás, muitos, muitos anos...graças a Parisienne Walkways de Gary Moore.
I remember Paris in '49.
The Champs Elysee, San Michelle,
and old Beaujolais wine.
And I recall that you were mine
in those Parisienne days.
Looking back at the photographs.
Those summerdays spent outside corner cafes.
Oh, I could write you paragraphs,
about my old Parisienne days.
quinta-feira, janeiro 11, 2007

Até podia ser o título de um livro qualquer mas não é...
Lá fui eu como previsto, num dia de trânsito caótico, até Sintra.
1ª paragem: Fórum Montijo para ir buscar umas roupas que estavam a arranjar.
Depois Ponte Vasco da Gama, Cril, Crel, IC19 até ao Cacém (obras e mais obras) .
2ª paragem: Taguspark
Papéis para cá roupas para lá...e aí vou eu direitinha ao SMAS de Sintra. Direitinha não foi bem o caso uma vez que em questão de minutos a estrada que liga o Taguspark ao Cacém ficou empanturrada de carros que não andavam de maneira nenhuma.Resolvi dar uma volta maior mas pelo menos foi sempre a andar. Fui em direcção à Abóboda e daí em direcção a Albarraque e acabei por apanhar o IC19 já na zona do Retail Park.
Andei a apanhar bonés até descobrir como chegar ao SMAS mas lá dei com os ditos cujos depois de umas voltinhas e de ter voltado de novo à entrada de Sintra.
Cheguei tirei a senha...e nunca mais avançava a numeração.
Resolvi perguntar se tinha tirado a senha certa...
-Tirou mas o sistema está em baixo e não estamos a chamar ninguém.
A sorte foi ter combinado ir beber um café com a Célia, que afinal acabou por ser almoço.
Depois de muita conversa, voltei aos SMAS e já havia sistema e sorte das sortes tinha o nº 51 e estava no 50.
Consegui tratar de tudo rapidamente e depois de mais uns minutinhos de conversa disse adeus à Célia e lá vou eu de novo em direcção ao TagusPark.
Deixei os papéis , dei umas beijocas na filhota, fui a correr ver a minha mãe...e vim a correr para casa antes que começasse o trânsito caótico do regresso a casa.
Antes ainda tive teve de fazer uma paragem no Carrefour de Loures, trazer umas Pitas Shoarmas para alguém que andava com desejos.
Esta é a crónica da minha ida a Sintra.
O melhor de tudo foi ter encontrado a Célia. Há anos que não nos víamos.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Este ano começou mal.
Tensão alta, tiróide demasiado lenta, mais uma data de coisas que não estão lá grande coisa...dores de cabeça todos os dias...e sono, muito sono...tem sido assim o início deste ano.
Mas se alguém pensa que eu vou ficar de braços cruzados...estão enganados.
Vou tratar de mim...e não tarda nada estou como nova. (pelo menos assim espero)
Manifestações clínicas de hipotiroidismo :

Tenho quase todos os sintomas que aqui são descritos...excepto a obstipação e a intolerância ao frio.
imagem tirada daqui
Tensão alta, tiróide demasiado lenta, mais uma data de coisas que não estão lá grande coisa...dores de cabeça todos os dias...e sono, muito sono...tem sido assim o início deste ano.
Mas se alguém pensa que eu vou ficar de braços cruzados...estão enganados.
Vou tratar de mim...e não tarda nada estou como nova. (pelo menos assim espero)
Manifestações clínicas de hipotiroidismo :

Tenho quase todos os sintomas que aqui são descritos...excepto a obstipação e a intolerância ao frio.
imagem tirada daqui
domingo, janeiro 07, 2007
A família Telerin mandou e eu fui... 

Meu deus há que séculos que não fazia isto!
Ontem por volta das 17h deu-me um sono enorme e resolvi deitar-me um bocadinho até à hora de jantar...
Qual jantar qual quê...foi mais até à hora do pequeno almoço!
Acordei às 6h da manhã mas deixei-me ficar até por volta das 9h.
Estou como nova.
Agora vou apanhar as folhas do quintal e quilos de espuma que estão por lá espalhados.
As minhas cadelas devem ter achado que estiveram tempo demais sózinhas e para me castigarem romperam uma almofada que lhes tinha dado para se deitarem, resultado...pedaços de espuma por todo o lado!
Mas elas são tão giras...que nem tive vontade de lhes ralhar.
quinta-feira, janeiro 04, 2007
Hoje é o dia do teu aniversário...e ouvindo Madredeus de que tu tanto gostavas, recordei as inúmeras vezes que me disseste:
"Haja o que houver eu estou aqui"...
E um dia deixaste de estar...
Deixaste-nos a todos perdidos...sem o equilíbrio a que nos tinhas habituado. Sim porque tu eras o nosso equilíbrio. Passaram quase sete anos e ainda não nos conseguimos equilibrar de novo a 100%...será que o vamos conseguir algum dia? Duvido.
Tenho saudades tuas...fazes-me falta.
Hoje (já ontem) passei perto do sítio para onde te levaram...e mais uma vez não tive coragem de entrar. Não é pelas razões que algumas pessoas apontam e nisso eramos muito parecidas...não é nesse sítio que eu me sinto mais próxima de ti...
Sinto-te junto de mim quando oiço as músicas que eram tuas e que tu me deixaste a mim porque sabias que continuariamos ligadas através delas...
Sinto-te junto de mim quando estou triste por coisas que têm acontecido e que se tu estivesses não se passariam...
Ao som de Madredeus...e envolta na saudade que tenho de ti, mana...quero desejar-te um feliz aniversário.
Vamos ouvir juntas?
"Haja o que houver eu estou aqui"...
E um dia deixaste de estar...
Deixaste-nos a todos perdidos...sem o equilíbrio a que nos tinhas habituado. Sim porque tu eras o nosso equilíbrio. Passaram quase sete anos e ainda não nos conseguimos equilibrar de novo a 100%...será que o vamos conseguir algum dia? Duvido.
Tenho saudades tuas...fazes-me falta.
Hoje (já ontem) passei perto do sítio para onde te levaram...e mais uma vez não tive coragem de entrar. Não é pelas razões que algumas pessoas apontam e nisso eramos muito parecidas...não é nesse sítio que eu me sinto mais próxima de ti...
Sinto-te junto de mim quando oiço as músicas que eram tuas e que tu me deixaste a mim porque sabias que continuariamos ligadas através delas...
Sinto-te junto de mim quando estou triste por coisas que têm acontecido e que se tu estivesses não se passariam...
Ao som de Madredeus...e envolta na saudade que tenho de ti, mana...quero desejar-te um feliz aniversário.
Vamos ouvir juntas?
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