sábado, julho 23, 2005








...quando a situação melhorar eu volto!
Até lá tudo de bom pra vocês!
Mário Soares pondera candidatura a Belém

OUTRA VEZ????

Realmente neste país...a única coisa que vão mudando são as moscas!
Não há pachorra!!



"O momento é de crise da sociedade, de crise de esperança. Portugal está num beco sem saída. E Soares garante o funcionamento adequado do sistema político, além de um suplemento de voluntarismo e optimismo."

Quem o diz é Medeiros Ferreira...

Podem ler a notícia toda se ainda não o fizeram no DN

http://www.dn.pt
sexta-feira, julho 15, 2005

Se por acaso precisarem de música para animar as vossas festas...podem contactar o pessoal do Vinil.

Os Vinil são uma banda de covers de Elvas. O seu repertório centra-se principalmente na música dos anos 80, dando especial destaque aos grandes clássicos, aqueles que marcaram toda uma geração. Ideal para ambientar bares e discotecas, os Vinil são principalmente uma banda para grandes palcos, com a garantia de um espectáculo musical de "clássicos" conhecidos de todos nós.

Podem saber mais em:

http://http://vinilelvas.com.sapo.pt/index.html

Vá lá chamem lá o pessoal...e não se assustem com a foto do menino da bateria...pode não parecer mas é inofensivo. (Só não lhe podem chamar Jesus Cristo porque aí...quem sabe o que poderá acontecer!!
terça-feira, julho 12, 2005
São estes casos que dão que pensar. Com tantos jornalistas desempregados não arranjariam quem conseguisse fazer melhor?
É muito mau!


Pelouros entregues em Samora Correia

O vogal socialista acusou Carlos Luis Lopes de se intrometer. E de à revelia ter programado uma iniciativa integrada nas Férias na Onda. Por esse motivo entregou as pastas da juventude e desporto. Carlos Luis Lopes, presidente da junta de freguesia, afirma que nada estava a ser feito, por isso tomou a iniciativa. José Pedro Ferreira criticou a postura do presidente da Junta. O vogal do PS afirma que Carlos Luis Lopes não trabalha para apresentar, a não ser participar em reuniões. Sob o risco do assunto se alongar. os autarcas evitaram a custo entrar em diálogo. Certo é que José Pedro Ferreira entregou os pelouros que detinha na Junta de Freguesia de Samora Correia.
quarta-feira, 6 de Julho de 2005 | 06:48horas



in www.irisfm.pt

Alguém ficou esclarecido?
Eu não.
segunda-feira, julho 11, 2005
A minha mãe foi operada de urgência na sexta-feira passada.
Estava hospitalizada devido a uma descompensação cardíaca mas queixa-se há alguns dias também de dores de barriga e de obstipação.
Na quinta-feira ao fim da tarde , começou a vomitar.
A Enfermeira, a MESMA do primeiro episódio que aqui contei, voltou a fazer a seguinte afirmação:

-VOCÊ É UMA CHATA QUE ESTÁ A PUXAR OS VÓMITOS! ESTÁ SÓ A VOMITAR PORQUE ESTÁ A FAZER DE PROPÓSITO!

Quando a minha mãe ontem ,que já estava um pouquinho melhor, me contou...fiquei pra morrer.
O que salvou a minha mãe foi precisamente ter vomitado. Foi dessa forma que os médicos perceberam que ela tinha que ser operada com a maior urgência. Se isso não tivesse acontecido hoje eu estaria a enterrar a minha mãe.
Desta vez isto não fica assim. Vou apresentar queixa no livro amarelo.
Ela que vá chamar chatos aos doentes do país dela. (é espanhola mas não é por isso concerteza que é assim porque até hoje não tinha encontrado nenhuma enfermeira/o espanhola que tivesse este tipo de comportamento)
quarta-feira, julho 06, 2005
Porque também precisamos de rir um pouco ou pelo menos sorrir...


Toca o telefone:

- Estou? Mãe? Posso deixar os meninos contigo hoje à
noite?
- Vais sair?
- Vou.
- Com quem?
- Com um amigo.
- Não entendo por é que te separaste do teu marido,
um homem tão bom..
- Mãe! Eu não me separei dele! ELE é que se separou
de mim!
- Pois... Ficas sem marido e agora sais com
qualquer um...
- Eu não saio com qualquer um. Posso deixar aí os
meninos?
- Eu nunca te deixei com a minha mãe, para sair com
homem que não fosse o teu pai!
- Eu sei, mãe. Há muita coisa que a mãe fez e que eu
não faço!
- O que é que queres dizer com isso?
- Nada, mãe ! Só quero saber se posso deixar aí os
meninos.
- Vais passar a noite com o outro? E se o teu marido
vier a saber?
- Meu EX-marido! Não acho que se importe, ele não
deve ter dormido uma única noite sozinho desde a
separação!
- Então sempre vais dormir com o vagabundo!
- Não é um vagabundo!!!
- Um homem que sai com uma divorciada com filhos, só
pode ser um vagabundo, um oportunista!
- Não vou discutir, mãe. Posso deixar aí os meninos
ou não?
- Coitaditos dos miúdos... com uma mãe assim...
- Assim como?
- Irresponsável! Inconsequente! Por isso é que o teu
marido te deixou!
- Chega, mãe!
- Ainda por cima gritas comigo! Aposto que com o
vagabundo com quem vais sair, tu não gritas.
- Agora está preocupada com o vagabundo?
- Eu não disse que era um vagabundo!? Eu percebi
logo!
- Tchau, mãe!!
- Espera, não desligues! A que horas é que trazes os
meninos?
- Não vou. Não vou levar os meninos. Também, já não
me apetece sair!!!
- Não vais sair? Vais ficar em casa? E estás à
espera de quê, que o príncipe encantado te vá bater
à porta? Uma mulher na tua idade, com dois filhos,
pensa que é fácil encontrar marido? Se deixares
passar mais dois anos, vais ficar sozinha a vida
toda! Depois não digas que não te avisei! Eu acho um
absurdo, na tua idade, ainda precisares que EU te
empurre para sair!
segunda-feira, julho 04, 2005
...o dia 4 de Julho era também uma segunda-feira.
Passei a tarde de dia 3, domingo a passar a ferro enquanto via o programa da RTP, a única televisão que existia, apresentado pelo Carlos Ribeiro em directo se não estou enganada da praia de Carcavelos. Chamava-se Fruta ó Chocolate...
Porque é que me lembro tão bem desses pormenores?
Porque estava grávida e com as primeiras dores...e achei que tinha que deixar tudo arrumadinho antes de ir para a maternidade.
Já lá passei a noite...e a minha filhota nasceu às 14h30 de segunda-feira 4 de Julho de 1983.
Já agora há um ano atrás Portugal perdia com a Grécia a final do Euro 2004...e a minha menina apanhou um desgosto enorme no dia do seu 21º aniversário.
Espero que este ano o dia seja muito feliz!!
Adoro-te minha pequenina!
(há-de ser sempre a minha pequenina!)
domingo, julho 03, 2005
O caso que vou contar, aconteceu este domingo dia 3 de Julho de 2005 no Hospital de Santa Luzia em Elvas.
A minha mãe tem 83 anos e uma insuficiência cardíaca grave que por vezes a leva a ter que ser internada.
Até agora todos os internamentos tinham sido no Hospital Egas Moniz em Lisboa no 7º piso.
Nada a apontar quer a nível de pessoal auxiliar, quer a nível de médicos e enfermeiros.
Como neste momento vivemos em Elvas o último internamento dela foi precisamente neste hospital, que eu sempre achei ser exemplar.
Achei até este domingo. Eu sei que não posso generalizar, sei que há belíssimos profissionais naquela unidade de saúde, mas confirmei algo que já tinha notado:
Há ainda muitos que estão a anos-luz da filosofia do Egas Moniz.
São muito frios e impessoais com os doentes. Pelo menos a maior parte. Há excepções e também as encontrei.Felizmente.
Mas o que motiva esta crónica infelizmente são os maus exemplos e aqui fica o que se passou.
A minha mãe não pode fazer um esforço por pequeno que seja sem que fique extremamente cansada.
Para uma pessoa que sempre foi muito activa ver-se agora nesta situação não é fácil.
Tomar banho sozinha é para ela um esforço demasiado grande.
Mas teve que o fazer porque o enfermeiro de serviço a mandou e quando ela lhe disse que não conseguia, a resposta foi:
-Se pode ir à casa de banho também pode tomar banho sozinha.
Claro que foi um esforço demasiado grande e já não se conseguiu limpar em condições, teve que ser umas das auxiliares a ajudá-la.

Quando a fui visitar e ela me contou, fui falar com as pessoas que estavam de serviço e que por coincidência estavam todas juntas. Não falei para ninguém em especial, disse para que todos ouvissem que o esforço era demasiado para a minha mãe e que
agradecia que não voltasse a acontecer porque ela tinha um historial que não lhe permitia esse esforço.
Resposta de uma das enfermeiras (eram 3 os profissionais que ali estavam):
-Isso é mentira, a sua mãe é que é uma chata que está sempre a chamar por tudo e por nada. Ninguém a mandou tomar banho sozinha ela é que faz o que deve e o que não deve, pensa que não temos mais ninguém para atender.
Além disso os doentes só tomam banho sozinhos em casos excepcionais porque temos receio que eles escorreguem.
E voltou uma vez mais a repetir:
-A sua mãe é uma chata; cada vez que vê alguém passar à porta do quarto chama-a logo.
Até posso concordar que a minha mãe é uma pessoa exigente, que como doente é capaz de não ser das que fica calada, que até é capaz de as chamar várias vezes.
Concordo que precisamente porque sempre foi muito activa a inactividade a que se vê agora obrigada a torna possivelmente mais difícil que outras pessoas.
Mas o que me parece bastante lamentável é a forma como a "profissional" de saúde me respondeu, chamando a minha mãe de chata e mentirosa, quando na verdade o colega dela tinha feito exactamente o que eu referi, na frente dela, e a minha mãe ao contrário do que ela afirmou, tomou mesmo banho sozinha.
Afinal quando deixamos os nossos familiares num hospital é porque eles não estão em boas condições físicas. Têm limitações que só os profissionais das unidades de saúde podem ajudar a ultrapassar.
Esperamos que esses técnicos os tratem de forma profissional o que implica que nunca os colocarão em risco.
A minha mãe correu o risco de cair enquanto tomava banho sozinha sem estar em condições de o fazer.
Correu o risco de piorar em vez de melhorar que é no fundo o que se pretende com o seu internamento.
A quem devo pedir contas dessa atitude?
Se apresento uma reclamação por escrito junto da administração do hospital, quem me garante que a minha mãe não vai sofrer represálias?
Se quando tentei apenas que percebessem (quando já o deviam saber) que o esforço que lhe exigiram era demasiado para as suas capacidades, chamaram-lhe chata e mentirosa. Ou seja era a palavra dela contra a de pelo menos dois dos "profissionais" de saúde que a deviam ajudar a melhorar.
É este o sistema de saúde que temos? É este o Hospital para onde levamos os nossos doentes?
Na minha modesta opinião todos estamos em risco quando deixamos de confiar em quem jurou tudo fazer para ajudar a minorar o sofrimento dos seus semelhantes.
A partir de hoje eu estou desconfiada.
Enquanto houver, nem que seja, APENAS UM profissional de saúde que ache que pode ter atitudes destas, eu não estou descansada.
Lamento pelos BONS profissionais que o Hospital de Santa Luzia tem, porque o trabalho deles fica reduzido a pouco quando acontecem situações destas.
Com estas situações perdemos todos. Os profissionais de saúde, os utentes e a comunidade em geral.

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