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A Companhia das Lezírias, com sede em Samora Correia, Ribatejo, vai adquirir o Serviço Nacional Coudélico, no qual se incluí a Coudelaria de Alter do Chão. A Companhia das Lezírias já investiu 1,5 milhões de euros, desde o início do ano, para levar a efeito uma nova estratégia, recentemente definida.
O presidente daquela empresa estatal, Vítor Barros, estima que, até ao final de 2006, o valor para reformular a gestão da empresa ascenda a dois milhões de euros. A empresa agrícola registou um lucro de 210 milhões de euros, em 2005, com o volume de vendas a atingir os 4,5 milhões de euros. Este ano, prevê-se que a facturação se situe nos 4,8 milhões de euros, e que os lucros sejam superiores aos de 2005.
Segundo o ministro da Agricultura, Jaime Silva, a nova estratégia da Companhia das Lezírias prevê que a empresa assuma uma "lógica empresarial privada, no sector agrícola, agro-pecuária e turística, tendo como elemento fundamental a vertente ambiental”. O ministro disse ainda que a empresa vai absorver o Serviço Nacional Coudélico e criar uma fundação para preservar o cavalo lusitano. Uma decisão que não agrada ao presidente da Região de Turismo do Norte Alentejano, Ceia da Silva.

Para quem vive paredes meias com a Companhia das Lezírias e tem ouvido tantas vozes negativas em relação à situação da empresa que até há pouco tempo mais lucro dava ao Estado, esta é sem dúvida uma boa notícia.

Para saber mais sobre a Coudelaria de Alter do Chão:
http://www.rtsm.pt/equestre.htm
http://www.snc.min-agricultura.pt/CA/informacoes/Index.htm

Em relação à Compahia das Lezírias:
http://www.cl.pt/