segunda-feira, novembro 06, 2006


Há professores com problemas cardíacos, renais e até oncológicos, sujeitos a tratamentos prolongados – como quimioterapia e hemodiálise – que estão a ser obrigados a dar aulas em horários completos.
in Correio da Manhã

Qual é o problema? Levam atrás de si as máquinas de hemodiálise e as de quimioterapia...e assim aproveitam bem o tempo.
Quanto às náuseas e outros sintomas provocados por estes tratamentos...isso é "fricote", desculpas de quem não quer fazer nenhum...não é Sr. Sócrates e Cª??

Sinceramente já não sei se chore...se ria...


3 comments:

António disse...

E noutras profissões não acontece o mesmo?
Estamos a querer fazer dos professores as vítimas principais de um sistema que não funciona?

Dina disse...

Não Reporter, apenas peguei nos professores coo podia ter pegado outra calsse qq, mas a verdade e isso sei-o por experiência própria, estive 10 anos no ensino, é uma profissão onde uma pessoa com este tipo de doença não vai conseguir desempenhar as suas funções da forma que os alunos merecem. Porque é disso que se trata...da qualidade do ensino ministrado por um professor que esteja a fazer por ex. quimioterapia.Que condições te essa pessoa de fazer um bom trabalho? Ser professor é já por si uma profissão desgastante, se tiver que ser desempenhada nestas condições que qualidade vamos ter? E os alunos será que pensaram nos alunos?
Eu sei que noutra profissão qq pessoas nestas condições tb não conseguem desempenhar bem o seu papel, mas neste caso estamos a pôr em risco o futuro de muitos jovens que sairão daquelas aulas muito mal preparados, por incapacidade desse professor, incapacidade essa que não é da sua responsabilidade mas sim de quem o obriga a trabalhar nessas condições.

António disse...

Perante o exemplo que dás, não me sobra muita margem de manobra.
Tocáste num ponto crítico (quimioterapia)... e não sou capaz de continuar.

O ensino é uma merda, está uma merda, grande parte dos professores são coisas que se movimentam pelas salas de aulas à espera dos toques para a entrada e para a saída e em nada contribuem para a qualidade do ensino. E quem sai prejudicado?

Mas não quero alimentar uma polémica, desnecessária até.
Quanto aos doentes, o meu respeito é demasiado grande para os colocar em qualquer cenário.
Faço-me entender?

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