domingo, fevereiro 28, 2010
Vivo a uns metros do Rio Almansor e no sábado cerca das 14h30 a situação era esta:


















Estas imagens foram recolhidas com o telemóvel mas dão para perceber que o Parque Ribeirinho ficou alagado, pareciam dois rios a correr em paralelo e que a rua junto ao rio Almansor ficou completamente alagada.
sábado, fevereiro 27, 2010
Recebi este texto por email e apesar de poucas vezes dar importância a coisas que me chegam sabe-se lá de onde, resolvi colocar aqui este texto porque me parece credível e está assinado.

Eu tive um sonho

Traumatizado pelo estado de desertificação das serras do interior da Ilha da Madeira, muito especialmente da região a Norte do Funchal e que constitui as bacias hidrográficas das três ribeiras que confluem para o Funchal, dando-lhe aquela fisiografia de perfeito anfiteatro, aliado a recordações da infância passada junto à margem de uma das mais torrenciais dessas ribeiras – a de Santa Luzia – o mundo dos meus sonhos é frequentemente tomado por pesadelos sempre ligados às enxurradas invernais e infernais dessa ribeira. Tive um sonho.




Adormecendo ao som do vento e da chuva fustigando o arvoredo do exemplar Bairro dos Olivais Sul onde resido, subia a escadaria do Pico das Pedras, sobranceiro ao Funchal. Nuvens negras apareceram a Sudoeste da cidade, fazendo desaparecer o largo e profundo horizonte, ligando o mar ao céu. Acompanhavam-me dois dos meus irmãos – memórias do tempo da Juventude – em que nós, depois do almoço, íamos a pé, subindo a Ribeira de Santa Luzia e trepando até à Alegria por alturas da Fundoa, até ao Pico das Pedras, Esteias e Pico Escalvado. Mas no sonho, a meio da escadaria de lascas de pedra, o vento fez-nos parar, obrigando-nos a agarrarmo-nos a uns pinheiros que ladeavam a pequena levada que corria ao lado da escadaria. Lembro-me que corria água em supetões, devido ao grande declive, como nesses velhos tempos. De repente, tudo escureceu. Cordas de água desabaram sobre toda a paisagem que desaparecia rapidamente à nossa volta. O tempo passava e um ruído ensurdecedor, semelhante a uma trovoada, enchia todo o espaço. Quanto durou, é difícil calcular em sonhos. Repentinamente, como começou, tudo parou; as nuvens dissiparam-se, o vento amainou e a luz voltou. Só o ruído continuava cada vez mais cavo e assustador. Olhei para o Sul e qualquer coisa de terrível, dantesco e caótico se me deparou. A Ribeira de Santa Luzia, a Ribeira de S. João e a Ribeira de João Gomes eram três grandes rios, monstruosamente caudalosos e arrasadores. De onde me encontrava via-os transformarem-se numa só torrente de lama, pedras e detritos de toda a ordem. A Ribeira de Santa Luzia, bloqueada por alturas da Ponte Nova – um elevado monturo de pedras, plantas, arames e toda a ordem de entulho fez de tampão ao reduzido canal formado pelas muralhas da Rua 31 de Janeiro e da Rua 5 de Outubro – galgou para um e outro lado em ondas alterosas vermelho acastanhadas, arrasando todos os quarteirões entre a Rua dos Ferreiros na margem direita e a Rua das Hortas na margem esquerda. As águas efervescentes, engrossando cada vez mais em montanhas de vagas espessas, tudo cobriram até à Sé – único edifício de pé. Toda a velha baixa tinha desaparecido debaixo de um fervedouro de água e lama. A Ribeira de João Gomes quase não saiu do seu leito até alturas do Campo da Barca; aí, porém, chocando com as águas vindas da Ribeira de Santa Luzia, soltou pela margem esquerda formando um vasto leito que ia desaguar no Campo Almirante Reis junto ao Forte de S. Tiago. A Ribeira de S. João, interrompida por alturas da Cabouqueira fez da Rua da Carreira o seu novo leito que, transbordando, tudo arrasou até à Avenida Arriaga. Um tumultuoso lençol espumante de lama ia dos pés do Infante D. Henrique à muralha do Forte de S. Tiago. O mar em fúria disputava a terra com as ribeiras. Recordo-me de ver três ilhas no meio daquele turbilhão imenso: o Palácio de S. Lourenço, A torre da Sé e a fortaleza de S. Tiago. Tudo o mais tinha desaparecido – só água lamacenta em turbilhões devastadores.




Acordei encharcado. Não era água, mas suor. Não consegui voltar a adormecer. Acordado o resto da noite por tremenda insónia, resolvi arborizar toda a serra que forma as bacias dessas ribeiras. Continuei a sonhar, desta vez acordado. Quase materializei a imaginação; via-me por aquelas chapas nuas e erosionadas, com batalhões de homens, mulheres e máquinas, semeando urze e louro, plantando castanheiros, nogueiras, pau-branco e vinháticos; corrigindo as barrocas com pequenas barragens de correcção torrencial, canalizando talvegues, desobstruindo canais. E vi a serra verdejante; a água cristalina deslizar lentamente pelos relvados, saltitando pelos córregos enchendo levadas. Voltei a ouvir os cantares dolentes dos regantes pelos socalcos ubérrimos das vertentes. Foram dois sonhos. Nenhum deles era real; felizmente para o primeiro; infelizmente para o segundo.


Oxalá que nunca se diga que sou profeta. Mas as condições para a concretização do pesadelo existem em grau mais do que suficiente.




Os grandes aluviões são cíclicos na Madeira. Basta lembrar o da Ribeira da Madalena e mais recentemente o da Ribeira de Machico. Aqui, porém, já não é uma ribeira, mas três, qualquer delas com bacias hidrográficas mais amplas e totalmente desarborizadas. Os canais de dejecção praticamente não existem nestas ribeiras e os cones de dejecção etão a níveis mais elevados do que a baixa da cidade. As margens estão obstruídas por vegetação e nalguns troços estão cobertas por arames e trepadeiras. Agradável à vista mas preocupante se as águas as atingirem. Estão criadas todas as condições, a montante e a jusante para uma tragédia de dimensões imprevisíveis (só em sonhos).




Não sei como me classificaria Freud se ouvisse este sonho. Apenas posso afirmar sem necessidade de demonstrações matemáticas que 1 mais 1 são 2, com ou sem computador. O que me deprime, porém, é pensar que o segundo sonho é menos provável de acontecer do que o primeiro.
Dei o alarme – pensem nele




Lisboa, 11 de Dezembro de 1984


Cecílio Gomes da Silva*
*Engenheiro Silvicultor
quinta-feira, fevereiro 25, 2010
Glitter Para Orkut






(Ando desinspirada...mas não desanimada)

Já há muito tempo que não vos digo que a minha neta está linda!!
terça-feira, fevereiro 23, 2010
Há falta de tempo para mais...deixo-vos uma sugestão:
Gostam de enguias?
Então não percam em Março o mês da enguia no concelho de Salvaterra de Magos. ( Cliquem para ver programa completo)

quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Tenho tido dias...daqueles!!
Quem me dera ter o dom da ubiquidade...neste momento dava-me um jeitão!!
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
domingo, fevereiro 14, 2010
Por mais que tente não consigo ganhar a luta que travo contra o tempo...ele é sempre mais rápido!
Escapa-me entre os dedos tal qual a areia...
 

Corre como se estivesse numa maratona....


 

Voa mais rápido que o "desaparecido" Concorde...

 

Será que algum dia voltarei a ter tempo "livre"?
quinta-feira, fevereiro 11, 2010
Eu sei que é fundamental...mas não é isso que me vai obrigar a gostar de fazer o que fiz...
Em princípio de tudo correr bem ...nos próximos dois anos não preciso de repetir.
Do que é que estou a falar?
Da mamografia que fiz hoje.
O que é que querem...dói-me.
quarta-feira, fevereiro 10, 2010
...mas moem!!
Hoje às 7h30 da manhã estava tão mal...
Às 9h já me sentia melhor mas mesmo assim fui à farmácia medir a tensão.
Resultado:
Máx-157
Min-93
Ritmo Cardíaco-75

Se tivesse medido na altura em que estava mesmo mal...corria o risco de me dar uma coisinha má tal o susto que apanhava.
Alguém quer uma dor de cabeça?

Pois é pareço um catálogo...mas isto passa não tarda nada.
Já agora...alguém sabe quais os valores considerados correctos?


ADENDA: São 22h18...cheguei agora do médico. Quando ele me mediu a tenção estava..........178-98
Já me receitou uns comprimidos para regularizar e mandou-me marcar uma consulta para a minha médica de família.
Adeus café...
segunda-feira, fevereiro 08, 2010
Carlos Queiróz já escolheu a música que vai servir de hino à selecção portuguesa na caminhada até ao Europeu de 2012...
Se para a África do Sul deu primazia à música anglo-saxonica, para o Europeu a escolha recaiu numa bem portuguesa...talvez por alguns jogadores serem fãs da dita cuja...
Por dita cuja, entenda-se música..." Só à estalada" da renovada (pelo menos a nível de nariz)...Rute Marlene.



sábado, fevereiro 06, 2010

Ai...ai..ai..
Foi assim que acordei esta noite...aos gritos.
Culpa de quê?
Duma cãimbra enorme que me deixou a perna a doer até agora e com a sensação de que tenho o "pseudo" músculo todo feito num nó.
Que dores horríveis!!
quinta-feira, fevereiro 04, 2010
...sol  visto pela última vez ontem durante a manhã.
A quem o encontrar dá-se como recompensa guarda-chuva com as varetas já meio tortas devido ao uso e ao vento que por vezes o obrigou a virar contra a sua vontade.
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
...ontem o jantar foi demasiado pesado...ou terá sido a sobremesa que me caiu mal?

terça-feira, fevereiro 02, 2010
Não sei quem inventou o trabalho mas valia mais ter estado quieto...
Deixo-vos um sol para colorirem...se tiverem tempo para isso!!
Penso eu que está sol...porque do sítio onde estou nem o vejo!

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