terça-feira, junho 14, 2005
Cerca de 30 a 40 % dos portugueses sofrem de dor crónica - uma patologia nem sempre encarada como problema de saúde, denuncia a responsável pela unidade de dor do Hospital dos Capuchos, em Lisboa.
Teresa Vaz Pato lamenta que nem sempre se olhe para a dor como um problema de saúde, afirmando que, "por parte dos próprios organismos de saúde, a dor é mais um acto humano do que propriamente técnica e isto, leva a que não haja um grande mediatismo", afirmou.

Os doentes com dor recorrem em média cinco vezes mais às urgências hospitalares. Uma sobrecarga que nem sempre é acompanhada com políticas direccionadas no combate a esta patologia.

Os custos sociais e económicos da dor crónica ainda não estão quantificados em Portugal. Teresa Vaz Pato considera que muitos dos analgésicos administrados não constituem mais do que um encargo para o doente e para o Estado.

Tal lacuna deverá ser ultrapassada daqui por dois anos com a conclusão do primeiro estudo nacional sobre a incidência desta patologia.

Este estudo é lançado hoje por iniciativa da Faculdade de Medicina do Porto com o apoio da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor.

in www.rr.pt


Hoje estou com uma crise...
Vou dormir, ou pelo menos tentar, depois de uma dose de analgésicos.
Espero que não vos doa nada...

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